sexta-feira, 20 de novembro de 2009

segunda-feira, 13 de julho de 2009


Há poucos que aqui perpassam para ler as tortas linhas do meu pensar. Sei. O lugar sofrível que vêem não passa de um mero cordão umbilical que liga um passado e um presente. Não ligo se há esse cordão. Se ele ainda existe. Sei que o tenho esquecido com mais freqüência do que eu podia um dia imaginar. Bem mais. E que ele realmente continue a sofrer um Alzheimer, pois as histórias diárias sempre se renovam e me renovam. Há tal necessidade. Mas, como faço pra mudar o tom disso que escrevo? Parece cronico sempre que entro nesse link e a mesma tristeza ja parace enraizar. Aff!Devo mudar meu estilo decaido de escrever? Falar sobre politica? Sobre como viver melhor? Como ser o super-homem? Capaz. Porem, se mudar é preciso, que seja no momento certo e naturalmente, sem previos avisos. Isso tem ocorrido notavelmente. Aqui fora.

quinta-feira, 14 de maio de 2009


Se eu tentasse te explicar como é que meu coração saltita quando te ler, quando te ver.
Se eu tentasse te explicar como eu quero me envolver nas tuas pernas e nunca mais soltar.
Se eu tentasse te explicar como eu me senti quando a chuva molhou nosso cabelo e escorreu pela nossa boca enquanto provávamos um ao outro o desejo escondido, e o fato de eu ficar receosa com o transparente da minha roupa.
Se eu tentasse te mostrar as novas caras que aprendi, os novos olhares, as novas palavras pra te dizer, que tu já sabes e quando eu as faço tu rir como uma novidade.
Se eu tentasse te mostrar que quando a musica toca eu a sinto vibrar, mas não é como te sentir.
Se eu conseguisse te dizer quando eu quero gritar, mas só me sai gemidos.
Se eu pintasse novamente as minhas unhas de vermelho, como tu gostava e tu dizer que gostas e beija-las. Beija?

Só quero que veja o puro do que é meu pra ti. Do que só é pra Ti.
Você se assustaria se me visse como estou agora.
E se me visse ontem chorando ajoelhada por tudo que faço comigo mesmo e não consigo evitar.
Há muito eu não ficava assim, eu me assustei. Eu não tenho com quem chorar e eu fico aqui escondida e temendo ser encontrada.
Por algo minimo eu estou assim, mas se tornou algo imenso, por que eu sinto, como se fosse uma previa de um fim que jamais quero.. Morro se ocorrer. E isso só me prova que sou cada vez mais boba. e que eu sinto muito, sinto tanto.
Eu quero sempre te ver feliz. Eu não quero nunca te expulsar, pois se assim for, depois morro.

palavras/contra/palavras/triste/choro/voz/sem voz/choro/perdão/perdão/palavras/palavras/palavras/interpretações/errada/choro/culpa/culpa/minha/sua/dor/solidão/indiferença/pensamentos/pensamentos/pensamentos/pensamentos/pensamentos/morro/querer/indiferença/querer/indiferença/triste/morro/afogo/choro/oro/oro/joelhos/cabeça no chão/nariz/entupido/olhos/inchados/sem/fome/perdão/te/amo/porra!/bobagem/amo/mesmo/quero/tu/aqui/me/abraça/me/salva/triste/esperança/saudade/saudade/de/ti


Eu falo sério quando digo que agora, nesse dia, estou infeliz. Já não lembrava como era ficar assim.

Agora vou sentar aqui, e esperar que tu bata no portão, para eu novamente abrir. Sempre abrir.


quinta-feira, 7 de maio de 2009

À Riba Jr,
E houve um dia em que um Serzinho nasceu e preencheu um espaço entre os braços e um colo. Traçou seu caminhar em uma dita estrada da vida com pequenos passinhos a correr por todos os lados espalhando a sua característica felicidade no rosto. Pequenos passos, pequenas mãos, transformaram-se e hoje fazem parte de um grande homem, que continua a alargar seus passos naquela perpetua estrada da vida, porem a agarrar todos os seus sonhos como se fossem pedaços de nuvens, para nelas deitar, rolar e sultimente relembrar os dias em que era uma criança provida da inocência e de uma felicidade sem motivos. Ocupou, carinhosamente, espaços em muitos corações e por vezes deu o seu para alguns, e por mais que estes tenham esquecido que o que tinham era um precioso coração nas mãos, ele o pegou de volta quase p ar a n d o, e cuidou à sua maneira. O Serzinho enfrentou muitos obstáculos, saltou sem tropeçar a todos eles (ajudado por uma Mão ‘invisível’). E hoje corre, sorrindo rumo à linha de Chegada, já sabendo que muitas foram a vitórias e muitas delas estão por vir.

***


Eu poderia escrever o meu melhor texto, usufruir das melhores palavras. Mas tudo que posso dizer ou manifestar, é, hoje em paradoxo, dar-te o meu mais forte abraço, o meu melhor beijo, e o maior carinho. E dizer o quão importante foi surgimento do 'Serzinho' aqui no meu coração quase morto. Amor, eu sinto que grande será a tua vitória e ficarei muito feliz em estar do teu lado para vê-la. Talvez tu não dês nenhuma importância para uma simplória data que se repete. Mas relembre e veja em quantos aniversários tu passastes e que talvez tu estivesses triste, ou em que tu ficaste trabalhando, e entre eles quantos momentos importantes e quanto aprendizados tu conseguistes, quantos sorrisos? É nesses dias em que relembramos e vemos os ‘lucros’ e temos certeza de que o tempo passa rápido. Por fim, Eu sou grata a Deus por ter encontrado aquele blog em uma manhã de sábado, e por mais desiludida que eu estivesse sobre tantas coisas boas que posso ter com outra pessoa (a pessoa certa, diga-se de passagem), fui provada que é necessário esperar o momento certo e ir à frente com a felicidade. Feliz renovar de estações, ou comumente, Feliz aniversário. Eu te amo, eu te amo e posso dizer mil vezes o que tu já sabes e o que eu não cansarei de dizer, eu te amo!

Ps: Nem pude comprar um presentinho pra ti. Mas, se meu coração servir... Ele é inteiramente teu. Somente teu.


7 de maio de 2009 10:00 da matina

sábado, 18 de outubro de 2008


Para.go.minas - Sábado - Tarde vazia.


Essa tarde, assim como as outras desta semana, foram vazias. Tão vazias a ponto de deixar-me cheia de angustias e desilusões . Mas levaram-me a refletir sobre o desencadear de minha vida no decorre desse ano. Notei que vivi tantos (tantos) momentos bons ao lado de tantas pessoas de igual teor, que, pessimistamente me questiono - Será que tenho sido sincera em minha totalidade com tais pessoas? E será que essas pessoas, na qual depositei tanta estima, são verdadeiramente sinceras comigo?
A solitude fez-me compania por muito tempo e esse foi o ano em que nos separamos . Agora, o fato de encontrar caras novas há todo o momento me remete a essa infeliz insegurança, ainda mais quando surge o apego e logo em seguida o medo do retorno da solidão.

(Será que sinto falta do conforto de estar triste? - NÃO!!)

Não sou a melhor das pessoas, mas sei que tenho minha devida impontancia...

Tudo e todos que tenho conquistado... Já tenho medo de perder. Um medo sufocador que só me faz querer estar perto, e mais perto e cuidar.
Sinto falta.
A solução é seguir meu papel e esperar o desfecho deste capitulo. Espero que seja um daqueles de Dostoievski, infindaveis e cheio de grandes momentos.

Ps': Saudades de meu amor.


"...Tira-me a luz dos olhos - continuarei a ver-te
Tapa-me os ouvidos - continuarei a ouvir-te
E, mesmo sem pés, posso caminhar para ti
E, mesmo sem boca, posso chamar por ti.
Arranca-me os braços e tocar-te-ei com o meu coração como se fora com as mãos...
Despedaça-me o coração - e o meu cérebro baterá
E, mesmo que faças do meu cérebro uma fogueira,
Continuarei a trazer-te no meu sangue..." - Rilke


18.10.08
Andrya.





sexta-feira, 5 de setembro de 2008

sábado, 30 de agosto de 2008

Sempre avisei para mim...

O que sempre eu temi...

Aconteceu!

O que me resta?

Não adianta insistir.

A fuga aguarda por mim na proxima esquina que não chega nunca!

O meu partido é o caração partido!

sempre foi.

De volta ao negrume do meu interior.

"amar-tecida, amortecida"

quarta-feira, 23 de julho de 2008

"...Saudade é um pouco de fome. Só passa quando se
come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda
que a presença é pouco: quer-se absorver a outra
pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma
unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes
que se tem na vida..."

(Clarice Lispector)

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Meu peito
está apertado
pela ausência de tuas mãos

terça-feira, 20 de maio de 2008

A síntese de um Ser

Por muito, estive eu, em minha singularidade de plurais controversos e conflituosos, em um campo de desfalecidos sonhos de gritos sem cores. Gritos que fizeram de mim, um ser sombrio, triste e incrédulo. Momentos que fizeram de mim um ser não bom. Não em sua totalidade. Por muitas vezes, lá, me peguei olhando, olhando para o Nada que tentava em sua mais aguçada persuasão, sucumbir-me com suas ilusões dissimuladas. Os risos não mais eram de felicidade, como deveriam de ser, eram apenas porque o ato do chorar não mais resolveria nada. Era simploriamente uma segunda opção. As ruas, ah!, as ruas. Lembro-me de perambular por elas enquanto minha sanidade se perdia nas sombras dos postes de luzes mordazes. Por vezes, em meio a chuva fria, vi minhas cores se desfazerem pelo acido de meu pranto. A musica do vento era uma cena de Puccini. Bela e triste. Outras vezes era a canção do desvario, que soava em meu ouvido e eu tremia, e dormia. O sol, nunca me iluminou por aquelas paragens. Não gosto deste. Lá ele me fazia suar e cansar e por vezes, cegava-me. As calçadas, as praças, a ausência das arvores de que tanto gosto, não agradavam aos meus olhos famintos de novas texturas. La não era meu lugar. Sempre ouvi uma voz que me dizia isso quando por momentos vis me vi perdida e só em meio à tantas setas de direção e tantas pessoas.
Um dia acordei e senti ares diferentes tocarem meu rosto. A Mudança veio dar-me a honra de sua presença ilustre. Me fez um pretensioso convite. Quando me dei por mim, lá estava eu, rumo à outras terras. Terras novas. Era um novo começo. O momento exato que a vida, esta esmeril vida, decidiu por caridade, ajudar-me a superar o que passei, e a recuperar a felicidade que estava a dormir profundamente dentro de um quarto de castigo que havia no meu peito, bem próximo da sala do desespero, que fechei e lancei a chave no abismo dos pesadelos, na qual nem lembro mais como chegar por lá. Os ares mudaram, e tudo ao redor de meus corpo decaído, se fez de risos, de rostos novos, de novas vozes, de novos seres. Almas claras de uma luz que quase me cegou por milésimos de susto. Milésimos estes que nem notei. Senti, apenas, o calor de tais almas. As ruas daqui não são tão retas, mas muito coloridas, uma multiplicidade de cores ternas e harmônicas. As musicas deste lugar tem um ritmo de risos de alegria. O sol, embeleza as aguas e aquece o vento. As arvores que tanto adoro, aqui tem, e me vejo nelas a todo o tempo. Dançando descalça nas nuvens de fumaça.
Mas, em torno de tantas coisas e de tantas almas, uma se fez douradazulesverdeada, encantou-me com suas facetas tão evidentes. Rir, ouvir, falar, sentir, abraçar, beijar, sentir e como sentir e dormir à sombra de seus cílios, me fizeram ver que por mais muda que eu seja, eu falo com os olhares suntuosos de minhas células que provam a inerência de minhas necessidades corpóreas e do alem-mundo. Nesta alma eu esqueço do vil passado, dos tristes sonos, do vento frio, da solitude de uma multidão. Fiz de seu sorriso, meu abrigo. Não o vejo, mas o sinto dentro de minha alma vermelhalilásrôse. Talvez seja esta a dita alma que por tanto apreço e apego, eu venha a decair quando a sua presença não mais se permanecer tão real em meus dias de felicidade. Por mais que os desejos mais vis rondem em torno de nossa carne famigerada, o olhar castanho que me fita à fazer tantas questões, me fazem superar os delinqüidos, fúteis e inerentes instintos de nós, seres viventes.
De uma coisa eu sinto falta daquele cosmo que deixei. O céu estrelado e a lua que sempre sorriam sincopadamente para meus olhos. Eu tenho de voltar lá. Porque por mais tristonho e tedioso que seja, é lá que estão os que me fizeram Andrya, os que completam Andrya. Os amigos que fizeram eu sorrir por algumas vezes a esquecer por segundo quem eu era. Eu vou, passo o feriado, mas eu sempre voltarei para os braços do Mar, mesmo que este, faça como eu, zarpe em busca de sua felicidade, deixando apenas o resquício da triste saudade.
Ps: Ouvindo repetidamente "Bloco do Eu sozinho", dos companheiros Los Hermanos

domingo, 20 de abril de 2008


"Um dia se aprende a diferença, a sutil diferença entre estender uma mão e acorrentar uma alma"

Os inicios, os meios e os fins...

Escritas vorazes.
Imagens inertes.
Vozes volateis.
Risos de sorte.
Olhares timoratos.
Toques sublimes.
Abraços calorosos.
Beijos e sussuros aveludados.
Partindo de tais pressupostos é que nos encontramos consubstanciados em corpo, alma e mente.

Continuemos tais devaneios.
continuemos.
Se assim nos permitirmos.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Os dias parecem séculos...

Inteiramente sem fim....

Mas o que seria da saudade sem um fio luminoso de esperança?

É assim que me sinto nestes ultimos meses, semanas, dias, horas, minutos...

Me faço em ansiedade e me d[e][i]s.faço em saudade.

Saudade da voz, do riso, e da alma multicor que me remete a apenas um querer...

querer-te.
inteiramente.
compassadamente.
indubitavelmente.


Venha,

Venhas para o meu mar ou deixe-me velejar no teu.

Corra...

mas não se canse...

se não...

desfaleço.

"Há sempre alguma loucura no amor. Mas há também sempre alguma razão na loucura"

sábado, 22 de março de 2008



O Tédio me segura:
- O que queres?
-Nada Srta.
- [?]
-Por isso tu me odeias... lembra-te?
- Te odeio tanto que não sei o que faço para deixa-lo.
- [ . ]

As ideias fluem como o fluxo do meu sangue que escorre nas veias por 'falta de opção'.

falta de opção.
puramente
falta mente
mata gente
vivente
vivo
vão
ã?
?
.

terça-feira, 18 de março de 2008





" Teu corpo alimenta meu espirito.
Teu espirito alegra minha mente.
Tua mente descança meu corpo.
Teu corpo aceita o meu como a um irmão...



Estou em outra estação ! ! ! !"

terça-feira, 4 de março de 2008

"Se eu morresse amanhã
Eu ficaria bem
Pois eu acredito
Que depois nós partimos
O espirito segue adiante"

a dolcissima Felicidade insiste em me perseguir...

Deixo um sorriso para a Solidão!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008


E eu me encontro por aqui...
Por entre os escombros de mim mesmo.
Seguindo sempre por caminhos de luzes e com a Alma cega.
Mas, surge o Sol a faz ver que nem tudo é como ela almeja...
é melhor.
imensamente melhor.
E nós perduramos e perpetuamos...
eu, ela e os outros que habitam em nós.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008


Odeio despedidas.

Mas... "A despedida é tudo o que conhecemos do céu e tudo o que precisamos do inferno."
( Emily Dickinson )

Mesmo sabendo que...""Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros." ( Clarice Lispector )

E que...""A melhor medicina contra a saudade é a falta de memória."
( Carlos Drummond de Andrade )

E que por mais dolorido que seja o fato da ..."Saudades = presença dos ausentes."
( Olavo Bilac )

Digo e sempre direi...""Aos olhos da saudade, o mundo é minusculo."
( Charles Baudelaire )

Por fim desde começo...

Tardarei em volta aqui
pois, estou de mudança... de casa.de cidade.de vida.de pessoas.de mundos.

Por isso deixo meus votos de boa vida.

Au revoir mes chéris...

até que à morte nos separe...

segunda-feira, 31 de dezembro de 2007


Acordei com um susto, um susto do surtos dos mudos do mundo...
Paradoxos logo cedo? Era apenas o latido do cão-filhote-faminto.


Antes de qualquer coisa...o pé direito..levantar com o pé direito é quase que um sagrada surpestição, concluindo: Mania.boba.que.faço.sem.perceber!


Independente de como acordei, hoje é segunda-feira, véspera de feriado=ano-novo e finalmente o planeta terra termina de dar a volta (pela trilhonésima vez) em torno do sol e adivinha...começar de novo ¬¬ (prolongando a vida fastidosa)

Porque ela simplesmente não pára? - Andrya...pare de perguntar, por gentileza!!! (mente inquieta essa minha não?!|perguntas+perguntas|)

Preparei o alimento do cão e o vi dormir depois de farto, linda criatura. Fui ao banheiro, olhar-me no espelho e vi meu cabelo desarrumado (tipico).(-Eu gosto de mim do jeito que sou)

Roupas, roupas...blusa marron calça jeans sandalia preta bolsa grande lapis de olho e óculos... não é escuro, é de grau mesmo...cega eu? não, miope!

Caminhar, caminhar e caminhar mais um pouco...não tem ônibus pra onde vou e eu não tenho carro, ainda!

Quanta bobagem!
lassata sad non satiata!

Sono...muito sono...tenho sono o tempo todo...preguiça...na sua real pureza!

Sol quente as 7:52 da manhã...é...aquecimento global!


Pessoas é o que vejo, muitas, transitando de um lado para o outro como formigas em cima de um doce. Elas estão me vendo? Algumas delas me olham dentro da minha pupila.sonifera. Eu gosto de olhar nos olhos e olhar dentro e não ver nada mas procurar por algo!

Só estou escrevendo pra registrar o "ultimo dia do ano" , sabias que pode ser meu ultimo dia.semana.ano?!
Mas creio que o destino não é tão bondoso!

Café, café...preciso! Não fui tão culta hoje...Mas eu desejo bom dia a todos que vejo e Feliz Ano novo Tambem!

à vc que vai ler esse enunciado depois que estiver já em 2008...Boa sorte!


Toda a sorte do mundo é pouco para nós simples viventes dessa terra que gira enquanto nos andamos e pensamos indo e vindo do trabalho. ou do colégio. ou do bar. ou de algum lugar.

Au revoir!

(rimou)

Saudade do que não vivi!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007



Penso ver....
Vejo e penso....
não sei se é a lama...
ou se é o vento!
Sei que os tempos desses tempos
São como passatempo que nos alegram o paladar..
É tão bom nadar
Voar..
Lembrar...
Vou me calar...

Já não sei o que sinto...mas sinto
Sinto muito
Não tenho vindo tanto aqui...

Eu conheço vc?!
Como posso se não conheço nem a mim...
Este triste ser que se arranha pra sair...

Te vejo por aqui...

Nunca o vi...
Nem face...
Nem desfarçe

Morri!

quarta-feira, 21 de novembro de 2007



Trancaram a porta da felicidade?
Fuja pela janela dos Sonhos!
Fuja!

sexta-feira, 9 de novembro de 2007




É Ele, aquele por quem os Dias se prologam radiantes, onde as Aves cantam a cada alvorecer alegremente e o que a Lua admira inefavelmente. Quando me olha com os olhos de gato preto, torna meu dia colorido e quando na guerra, é meu enfermeiro.analgésico. Os risos que se soltam como soluços só me fazem ter sede de seu timbre.olhos.cabelos.mãos. Andar na rua e não te-lo é tão solitario e vê-lo só aumenta minha solidão. Vê-lo e desespero é dolorido e dor é como algodão.
Quando por entre musicas o tenho ou o vejo, lembranças corroem meus neurônios que esquentam minha alma. Eu o tenho nas mãos, no coração, nos olhos, na boca e nos ouvidos. E sua vida pra mim é como a minha. Amigo, amor e irmão.
Sigamos, tropeçamos e quem vejo?
Ele. Alberto! Tão somente/metodicamente/suavemente... Alberto!

terça-feira, 9 de outubro de 2007


O Pássaro

Passa Passarinho!
Passa logo!
Porque Tu não passas?
Tu não tens um passado?
Meu passado... Passou...
Pensou e... Parou.
Teu passo parou?
Pois, pois...
O vento passou...
O dia passou...
A calma passou...

Só a dor não passou.
Não sei o que se passa...
Sei que estes passos que são teus
Espargem uma alegria colorida azul esverdeada...
Que me deixa mui alegre!
Necessito que passes...
Se não... Perco-me nos campos desbotados
Destes tempos abstratos
Passe!
Passe logo!
Ah... Agonia...
Passa!
Como me sinto parva!
Mas...
Passe o que passar...
Teus passos nunca passam longe dos meus
Saibas, não sigo os teus passos...
Apenas os imagino passar nas passarelas do ar!
O que se passa com teu pensar?
Pensas que sou um passo para o Passado?
O Passado ainda não passou.
O que passou foi o gélido Ar,
Que se perdeu...
Que se perdeu nos meus passos a caminho dos teus
Contraditória sou Eu!
Se tudo passa... Tu ainda... Um dia... passa
Estou agora indo...
A noite preta me chama
Indo...

Longe...
Volto...
Em dia de luz.
Adeus céu
Mande lembranças
Ao dito doce e esquecido
Passarinho!

Imagem de :
Shemhamphorash-Karl Witchfinder

quinta-feira, 27 de setembro de 2007


Há um sentido para a existência humana?
Há, a busca infinita e singular de encontrar a si mesmo ?

Que significa encontrar-se a si mesmo?

Significa perder-se no Outro na plenitude do ser-com

E viver a eternidade do instante no sentimento absoluto.

Que digo aqui quando digo encontro?

O encontro consigo mesmo seria apenas uma meta,

Que como disse o poeta é algo que sempre se busca

E nunca se alcança? Ou seria só um epifenômeno do ser?

O encontro é o mistério – um num sei quê que me arrebata
Que me leva e eleva-me às dimensões transcendentais do ser.

Como é possível viver o encontro estando no mundo?

Estar no mundo é ser fora de si, perder-se para encontrar-se

Nos múltiplos caminhos do vir a ser de si mesmo.

Pois só no mundo um Eu encontra um Tu

E reinventa o paradoxo de ser-no-outro em reciprocidade

Para ser si-mesmo nas diferenças da alteridade.

Quando me vejo nos teus olhos, após o delírio báquico,

Assenta em mim a certeza da tua presença nos meus olhos,

E, então, vejo-me com os teus olhos e tu te vês com os meus,

Porque já não sou apenas um eu e tu não és apenas um tu,

Eu e Tu somos Eu-Tu, somos o encontro do encontro.


“Ich schaue die freie Einheit mit den

anderen in ihnen so an, dass sie wie

durch mich, so durch die anderen selbst

ist, - sie als mich, mich als sie.”

Hegel

terça-feira, 18 de setembro de 2007

O doce não seria Doce se não fosse pelo Amargo!




E mesmo sem te ver

Acho até que estou indo bem

Só apareço, por assim dizer

Quando convém

Aparecer ou quando quero

Quando quero

Desenho toda a calçada

Acaba o giz, tem tijolo de construção

Eu rabisco o sol que a chuva apagou

Quero que saibas que me lembro

Queria até que pudesses me ver

És, parte ainda do que me faz forte

E, pra ser honesto

Só um pouquinho infeliz

Mas tudo bemTudo bem, tudo bem...Lá vem, lá vem, lá
vem

De novoAcho que estou gostando de alguém

E é de ti que não me esquecerei

Tudo bem, tudo bem...Eu rabisco o sol que a chuva
apagou

Tudo bem, tudo bem...Acho que estou gostando de
alguém

Tudo bem, tudo bem...


Giz-legião Urbana
Esses são dias incomuns
e desesperados.
Inertes, DE FATO

terça-feira, 14 de agosto de 2007

A cama


Essa noite percebi o tamanho de minha cama. Foi a primeira vez que me dei conta que de tão grande, torna-me pequena ao ocupá-la. Reparei também que durmo sempre da mesma maneira, do mesmo lado - mesmo lado em que acordo -, e que pouco me movo. Com uma cama tão grande poderia dormir confortavelmente estirada em seu centro, ou na diagonal, ou de cabeça para baixo, ou na horizontal com os pés para fora. Poderia abrir os braços e as pernas cobrindo quase todo espaço do colchão, me enroscando em dois, três travesseiros, e me embolando nos lençóis. Poderia sentir que essa cama de fato me pertence, como me pertence tudo o que há nessa casa, e que posso dormir da maneira que quiser, assim como faço o que quero com todo o resto. Mas não a cama. Queria sentir-me livre para dormir, mas durmo sempre da mesma maneira, deitada no mesmo canto, sem nunca embolar os lençóis. Ao lado de uma mesa com 5 livros que leio antes de dormir (não os cinco de uma vez, é claro).

É a minha alcova que acolhe tudo.


Adoro meu santuario!

sábado, 11 de agosto de 2007

Dia feliz


Acordei com um sorriso escondido por entre as sombras desvalidas de meu singelo rosto..
Consegui olhar para as paredes e não vê-las... Simplesmente.
Não me pergunte o por que! Sai as 08h00min da manhã para um trabalho que particularmente adoro. Passei o dia na esperança de ser reconhecida de um modo positivo pelos demais que me cercam. No fim da tarde fiquei triste por não ter conseguido executar meu objetivo por completo, até que me surge uma surpresa....Consegui ser lembrada por quem queria...por mais insípido que seja este.
Mas não alimento amor por telefone! Isso é ilusão.

Adoro a dor da ilusão

A noite ainda não terminou...

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Não sei o que acontece comigo!


Tento de todas as maneiras suprir minhas necessidades. Consigo algumas, mas logo vêm a insatisfação. Determinar os limites e conseguir manter estes... Árduo trabalho. Estes desabafos não me levam a lugar algum a não ser ao interior de mim mesmo, mas me sinto bem em saber que alguém por curiosidade venha a lê-los e eu irei, de uma forma indireta, fazer parte dos pensamentos deste. Estranho isso, fazer parte sem eu saber. As vezes acho que sou um ser singular (quem não é, nestes dias tão mancos?) e por esse motivo não sei ser comum, não sei ou não quero? E quem sabe então? Motivada por pensamentos torpes e vis é que se manifesta meu intelecto!
De fato...Decadência com elegância!

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Mudanças...

O bom de ser um humano é o fato de mudar e fazer as escolhar sempre que queremos. Vemos o que queremos ver, sentimos o que queremos sentir, cremos no que queremos crer, o psicologico influência no orgânico e vc vive!? Viver? Morrer!
Será que há significado especifico para responder tais questões ou serão seus significados vis classificassões generalizadas?Aposto que a segunda opção se encaixa perfeitamente, porem, mais uma vez não sana nossas duvidas, nem as minhas, nem as suas, nem as de quem se engana pensanso que sabe resolver o problema com eloqüentes discursos quiméricos.
Acordo todas a manhãs e me deparo com o teto branco de meu quarto. Será o branco a cor do vazio? ou serão meus olhos que já não veêm cor?
SEMPER EADEM, MOESTA ET ERRABUNDA; LASSATA, SED NON SATIATA! (Sempre a mesma, triste e errante, cansada mas não saciada [Baudelaire])
Ou será melhor empregar a conclusiva e pobre frase de Descartes: COGITO, ERGO SUM!(Penso, logo existo!)


Há muitas frases descrevem a vil e maravilhosa vida de nós seres pensantes, cansados e insaciaveis. Cabe agora a cada um de nós dá sentido a elas, ou não!



Tento, mas não consigo fugir disso...

sábado, 4 de agosto de 2007

A arte de pensar...

Pare um momento e olhe..
Como é interessante intrigante o que nos cerca. Ver as pessoas nas ruas e saber que elas sentem o mesmo que vc e simplesmente são vistas de forma tão insignificante.Medo, desilusão, alegria, amor e desejo todos temos, somos humanos e vivemos nesta carne a alimentar a mesma e, será que há de fato um espírito que aqui habita?
Espirito e alma!
Surrealismo ou irrealismo?
Ou história ou cultura?

Me canso de pensar e isso me faz mal



...não posso fugir disso!